terça-feira, 19 de novembro de 2013

Híbrido

Um híbrido? Um fóssil? Uma joia?
Talvez não seja desse mundo, talvez seja de outro planeta, outro sistema, pois seus ossos são feitos de engrenagens, de metal. Será um animal mecânico?
Talvez seja uma quimera, fruto de sonhos misturados com experiências antigas, resultado de escavações arqueológicas pessoais.

Título: Híbrido.
Técnica: colagem.
Material: papel Paraná, lixa de madeira, maquinário de relógios de pulso.
Formato: 10x10cm.
Julho de 2013.




segunda-feira, 1 de julho de 2013

O Manto do Clã


Novos rumos se iniciando no país, devagar (até que nem tanto) e sem volta eu acredito.
Novos rumos pessoais tomando forma também. Dia 4 de julho inicia o projeto de criação artística "O Manto do Clã" na Av. Bagé, 189 - Petrópolis -Porto Alegre. Serão encontros semanais por 3 meses com jogos teatrais, contação de estórias, rodas de conversa (e de mulheres), tradução dos sentimentos em tecido/ pano utilizando várias técnicas para isso e a criação de um manto.
Que manto é este?
Um xale, um manto de rainha, um painel, um manto de estrelas... Cada uma das participantes criará seu próprio manto, rico de experiências e vivências, de histórias e sensibilidade.
Talvez até se crie um manto coletivo...

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Detalhes

Ainda da primeira parede porque em breve virão outras. Gostei da brincadeira.








sexta-feira, 12 de abril de 2013

Então

 
Então eu e a Heloísa Franco, depois de muitas conversas, reflexões, reuniões, jantinhas, bate papo, resolvemos botar as idéias em prática e "atacar" a parede propriamente dita. Não sabíamos quanto tempo levaríamos para fazer o que pensamos, ainda mais porque decidimos utilizar técnicas diferentes do grafite pois não dominamos esta. Também não sabíamos quanto tempo o trabalho ficaria exposto até que alguém intervisse nele. O desenho nasceu de anseios nossos e de pesquisa já desenvolvida pela Helô há muito tempo mais minha pesquisa anterior e recente sobre arte rupestre, paredes, etc. Utilizamos material disponível então a assemblage e colagem nos pareceram o melhor caminho. O lagarto da Helô é de chitão porque também fazem parte do trabalho de pesquisa dela as festas e manifestações populares brasileiras. Eu escolhi a pele sintética e jeans porque acreditei ter mais a ver comigo e minhas recentes ecavações arqueológicas pessoais. Por isto também um fóssil híbrido.
Importante dizer que a interferência na parede/muro está devidamente autorizada pelo proprietário, questão de respeito e profissionalismo.
Onde está isso? Na Loureiro da Silva, 1520 em Porto Alegre.

O Fóssil










O Lagarto








 

 

Desenhando









Preparando






 

Caracter Derivado Urbano

A paixão por paredes parece ser ancestral, por isso venho pensando sobre o assunto e escrevendo sobre isso desde outubro do ano passado. Só demorei bastante para expressar tanto no blog quanto na parede propriamente dita (tenho meu tempo de gestação de coisas/idéias/expressão). Mas o que penso é o seguinte:
Possuímos um impulso expressivo primordial, um anseio humano ancestral de lançar imagens à parede, de lançar linguagem à parede. Conforme a sistemática filogenética, a classificação de espécie é efetuada  pelas diferenças, pelas inovações evolutivas que agrupam determinados seres; pelo conjunto evolutivo de novidades compartilhadas que definem um grupo.
O que distingue ancestralmente os hominídeos dos primatas é a necessidade de registrar e classificar experiências; esta seria a novidade evolutiva que caracterizou a nova espécie. O caracter derivado que define a espécie hominídeo.
A parede das cavernas foi utilizada nos primórdios da humanidade em pinturas rupestres que registravam o cotidiano humano. Ainda hoje temos esta necessidade de registrar nosso cotidiano e a parede ainda nos traz um chamamento antigo. Em algum lugar de nosso inconsciente ainda ansiamos por riscar as paredes e muros tão presentes em nosso meio urbano.
Quem não tem em sua memória afetiva a vontade de criança, realizada ou não, de riscar/pintar uma parede?

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Novo 2013

Pois é, retorno às raízes. O Ano Novo foi no Arroio do Silva, prainha que frequento desde bebê, só que nunca tinha passado um reveilon lá. Foi muito bom, com amigos e uma parte do clã dos Tessari.
Após insistência quase teimosia minha rolou fogueira na beira da praia, para relembrar os velhos tempos de luau. Tinha até violão, só que os tempos modernos não auxiliaram neste ponto pois estávamos rodeados de carros com os mais diversos tipos de som em seus potentes auto-falantes instalados no porta-malas. Romantismo da minha parte reeditar o luau completo... Talvez em outra praia menor.
Mas tava ótima toda a função. Valeu: Cris, Chanda Fernando, Jaque, Erasmo, Natália, Julianna, Boreli, Jorge, Lica e Gordo.
Beijos e um 2013 pleno e abundante para todos nós.