sexta-feira, 12 de abril de 2013

Então

 
Então eu e a Heloísa Franco, depois de muitas conversas, reflexões, reuniões, jantinhas, bate papo, resolvemos botar as idéias em prática e "atacar" a parede propriamente dita. Não sabíamos quanto tempo levaríamos para fazer o que pensamos, ainda mais porque decidimos utilizar técnicas diferentes do grafite pois não dominamos esta. Também não sabíamos quanto tempo o trabalho ficaria exposto até que alguém intervisse nele. O desenho nasceu de anseios nossos e de pesquisa já desenvolvida pela Helô há muito tempo mais minha pesquisa anterior e recente sobre arte rupestre, paredes, etc. Utilizamos material disponível então a assemblage e colagem nos pareceram o melhor caminho. O lagarto da Helô é de chitão porque também fazem parte do trabalho de pesquisa dela as festas e manifestações populares brasileiras. Eu escolhi a pele sintética e jeans porque acreditei ter mais a ver comigo e minhas recentes ecavações arqueológicas pessoais. Por isto também um fóssil híbrido.
Importante dizer que a interferência na parede/muro está devidamente autorizada pelo proprietário, questão de respeito e profissionalismo.
Onde está isso? Na Loureiro da Silva, 1520 em Porto Alegre.

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