Ninguém conhece que alma tem! Que ânsia distante , perto, chora?
O teu silêncio? Recolhe-o e guarda-o, partido a um canto.
Minha idéia de ti é de um cadáver que o mar traz a praia e no entanto, tu és tela irreal onde erro em cor a minha arte.
Abram-se todas as portas e que o vento varra a idéia que temos!
Chove?
Nenhuma chuva cai... então onde é que eu sinto o dia em que o ruído da chuva atrai a minha inútil agonia?
Onde chove? Onde é que é triste?
Eu quero sorrir-te e não posso, é o escuro ruído da chuva, constante em meu pensamento, na minha alma que sempre chove.
Há sempre escuro dentro de mim, alguém dentro de mim ouve a chuva como voz de fim.
Quando eu serei da tua cor?
Hoje eu sou saudade, eu próprio sou aquilo que perdi, caiu chuva em passados que eu fui.
Que importa o tédio de dentro de mim?
Eu sinto a minha vida presa por uma corda que me guia!
Pode ser tu, sendo eu.
"Éverson Silva"
sexta-feira, 15 de julho de 2011
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